sábado, 1 de novembro de 2014

Democracia: participação e resistência

Democracia
Forma de governo em que o povo elege livremente seus representantes e exerce a soberania do Estado mediante um sistema partidário pluralista, com liberdade de imprensa, de manifestação, de associação e de organização política e respeito aos direitos civis e individuais do cidadão.
Significado retirado do dicionário.

Democracia vem da palavra grega demos que significa povo e kratos que é poder. Ou seja, "governo do povo".

Democracia é um processo. Um espaço aberto de decisões e possibilidades sem limites. Cabe ao povo não só o direito, mas o dever de participar nas decisões que irão influenciar as suas vidas, direta ou indiretamente. Os cidadãos precisam aprender que suas palavras também valem e que suas ideias têm que ser levadas em consideração. Para muitas pessoas, democracia é ir votar a cada 4 ou 5 anos para eleger um presidente. E ainda o fazem sem consciência. Democracia não é só votar, é também participar. 

"O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais". - Bertold Brecht

Nos dias 30 e 31 de outubro e 01 de novembro, aconteceu na PUC Minas campus Serro o III Seminário sobre o direito das comunidades remanescentes de quilombo, que abordou de forma esclarecedora e emocionante questões sobre a resistência que são desenvolvidas pelas comunidades quilombolas do Serro e região contra os regimes políticos responsáveis pela instauração e reprodução de uma ordem social que promove a opressão e exploração da forma de vida dessas comunidades. Foram convidados professores, representante do INCRA e Ministério Público Federal, além de membros dos quilombos e um professor da região da Patagônia, na Argentina que abordou e relatou sobre a resistência de cidades do seu país contra mineradoras. (interessados sobre: noalamina)


O seminário, principalmente na palestra do professor Gustavo, deixou para todos os presentes um exemplo de como a população (aqui entra os professores e alunos da PUC e a comunidade como um todo) deve se unir e criar uma frente de resistência contra as ações arbitrárias da mineradora que aqui dissemina o completo terror. As pessoas, muitas vezes, deixam de se envolver com essas causas por medo de algo aconteça a elas e suas famílias. Mas devemos deixar o medo e a vergonha de lado e tomar parte na causa, do jeito que cada um puder. Quem deve ter medo e principalmente vergonha de suas ações é essa empresa desumana que quer passar em cima de qualquer um, desmatar, provocar caos entre as pessoas, desabrigar e reduzir não só os quilombolas, mas a todos, a meros bonecos de pano, marionetes. Se houver união e uma parceria da universidade com a população (o que está acontecendo e depois do seminário vai se fortificar) é melhor essa mineradora ficar de olhos abertos, porque, clichês a parte, o povo unido deve ser temido.

Bom, segue abaixo um vídeo gravado pelo grupo. Dois professores da PUC-Serro deram suas opiniões sobre a pergunta "O que é democracia?". 

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